Rotinas são inevitáveis. Para nos mantermos vivos - biologicamente falando - precisa-se de uma repetição de atitudes, horários e escolhas: hora para dormir, fazer as refeições diariamente, tomar banho. Além destas existem as rotinas familiares e sociais: Aniversários para ir, telefonemas para dar, pessoas com quem se preocupar e que você deve permitir que se preocupem com você.
As rotinas são a ordem da nossa vida, como uma planilha do Excel que organiza nossas contas e compromissos. Porque uma vida sem ordem pode ser até almejável, mas é, com certeza, utópica. E, por mais anarquista que pareça ser a busca pela liberdade, o preço por ela é se responsabilizar pelas nossas escolhas.
No entanto, existem rotinas que de repente me pergunto o motivo de segui-las? Aquela das mesmices, das conversas enjoadas, das músicas repetidas, das pessoas nem um pouco agradáveis, mas que mantemos no nosso dia a dia. Por quê? Porque aquele bar de novo? Porque aquelas mesma pessoas que nem amigos de verdade são? Porque aquele mesmo estilo de música, aquela mesma sequência? Fazer isso de vez enquanto, só pra contraria, tudo bem, mas porque permitimos que estas coisas se tornem rotina e se repitam dia após dia, roubando nossa juventude e gastando nosso tempo, nos envelhecendo mais rápido?
Lembrei-me que faz tempo que não ando de bicicleta, ou não escuto uma musica nova, ou não conheço pessoas novas. Faz tempo que a paisagem não muda nem ao menos de cor. Quando se esta fazendo o que se gosta, repetir se torna um ritual, e ritual é diferente de rotina, porque rememoriza um algo bom e gostoso de viver.
Queria andar na Beira Rio num fim de tarde, sentar e esperar o sol se pôr, e fazer disso um ritual que lembrasse uma amiga do passado que se foi muito jovem e que adorava fazer isso. Ou tomar um sorvete, ou andar de patins que é algo que não sei fazer, mas sempre quis aprender.
Porque não faço o que quero? Às vezes penso que por educação, às vezes sei que educação é realmente o motivo, às vezes para fazer alguém feliz (nessas vezes, e só nessas vezes o sacrifício vale a pena). O problema é quando, para fazer alguém feliz, essas coisas tornam-se rotina,e repetimos demais o que não gostamos e vivemos a vida dos outros, vendo os dias nascerem e morrerem em tons de cinza.
As rotinas são a ordem da nossa vida, como uma planilha do Excel que organiza nossas contas e compromissos. Porque uma vida sem ordem pode ser até almejável, mas é, com certeza, utópica. E, por mais anarquista que pareça ser a busca pela liberdade, o preço por ela é se responsabilizar pelas nossas escolhas.
No entanto, existem rotinas que de repente me pergunto o motivo de segui-las? Aquela das mesmices, das conversas enjoadas, das músicas repetidas, das pessoas nem um pouco agradáveis, mas que mantemos no nosso dia a dia. Por quê? Porque aquele bar de novo? Porque aquelas mesma pessoas que nem amigos de verdade são? Porque aquele mesmo estilo de música, aquela mesma sequência? Fazer isso de vez enquanto, só pra contraria, tudo bem, mas porque permitimos que estas coisas se tornem rotina e se repitam dia após dia, roubando nossa juventude e gastando nosso tempo, nos envelhecendo mais rápido?
Lembrei-me que faz tempo que não ando de bicicleta, ou não escuto uma musica nova, ou não conheço pessoas novas. Faz tempo que a paisagem não muda nem ao menos de cor. Quando se esta fazendo o que se gosta, repetir se torna um ritual, e ritual é diferente de rotina, porque rememoriza um algo bom e gostoso de viver.
Queria andar na Beira Rio num fim de tarde, sentar e esperar o sol se pôr, e fazer disso um ritual que lembrasse uma amiga do passado que se foi muito jovem e que adorava fazer isso. Ou tomar um sorvete, ou andar de patins que é algo que não sei fazer, mas sempre quis aprender.
Porque não faço o que quero? Às vezes penso que por educação, às vezes sei que educação é realmente o motivo, às vezes para fazer alguém feliz (nessas vezes, e só nessas vezes o sacrifício vale a pena). O problema é quando, para fazer alguém feliz, essas coisas tornam-se rotina,e repetimos demais o que não gostamos e vivemos a vida dos outros, vendo os dias nascerem e morrerem em tons de cinza.
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