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Hora de descansar

"É preciso sair dos nossos berçários pra enfrentar o mundo dos outros"
(Terra das Sombras - filme)

Um sonho

Ontem sonhei contigo
conosco como se fóssemos
um
sonhei com teu cheiro
e a cor do teu cabelo
teu beijo, tua boca
e olhar

Acordei
coração apertado
te procurei ao meu lado
e dormias sorrindo
sossegado
Clica no link para ver uma dança que foi só pra você!

http://unix.rulez.org/~calver/funny/swf/Dance4U.swf

e divirta-se!

viver



Nascemos e vivemos a caminho da morte..
Se viver fosse apenas isso, então como explicar a construção que começamos desde de o primeiro respiro de ar dos nossos pulmões: criamos laços, buscamos conhecimento, amamos, sofremos por amor e desamor, choramos, sorrimos. Tudo junto e cada coisa por sua vez é uma construção, na qual trabalhamos até mesmo quando dormimos, sozinhos ou ao lado de alguém, num labor ininterrupto. Mas para morrer? Acredito que , ao contrário, para a vida.
Viver é o presente que recebemos todos os dias, o salário de todo nosso trabalho, onde depositamos cada partícula de tempo em busca de deixar sinais de um ser real que neste mundo existiu.
E quando, em fim a morte chega, ainda vivemos. Pois nossa existência revela-se através das pistas que deixamos, como pegadas que marcam o caminho por onde passamos; elas podem ser pequenos sinais, como uma foto, um documento, uma lembrança que pode sumir com o tempo; ou profundas e marcantes como a vida de um amigo, que ao conviver com você transformou-se e fala de você, do seu jeito, gostos, opiniões. Mas podemos também viver pra sempre, perenizar nossa existência no amor, que mais do a amizade, pode nos dar a eternidade da descendência. Neste estaremos sempre vivos e a morte, para qual nunca nascemos, terá perdido a guerra.

Sozinha, mas não vou falar daquela solidão doída da maioria dos textos com este tema, sim daquela solidão que nos revela quem somos. Um momento difícil de encarar, mas necessário como comer e respirar.
Estou aqui só não por escolha, mas porque era pra ser assim, até quis sair de casa, como quem pressente que este momento urge em chegar, e encarar-se é o que mais adiamos na vida!
Mas cá estou, comigo mesma diante de um monte de coisas que preciso rever e refazer dentro de mim, tantas escolhas e decisões a tomar!
O silencio e a solidão revelam tantos barulhos dentro da gente ....muitas perguntas sem respostas! Somos um labirinto desconhecido de nós mesmos, um mundo inexplorado e assustador chamado nós!E a solidão é a única porta de entrada.

A borboleta

Uma larva, ventre no chão, pensava em sua infeliz existência invejando, ora as patas de um leão
ora as penas dos passarinhos. Pobre larva, tão desprezível, tão nojenta, tão insignificante...
Destinada a uma vida vazia e tristonha, deseja a morte, anseia o fim. Envolvida em suas tristezas, no galho de uma árvore tecia obstinada um duro casulo, ansiando que o mesmo lhe proporcionasse o fim desta vida de sofrimentos e humilhação.
Mal sabia ela que a dor ainda estava começando...
Terminada sua obra, pensou em descansar, mas que triste engano...Sentiu que algo lhe cortava por dentro, rasgando-lhe inteira, espremendo-lhe o ventre, sufocando, esmagando, estrangulando , tirando-lhe a vida, numa dor mortalmente insuportável. Debatia-se dentro do seu Casulo, lastimando tê-lo feito tão resistente. Queria viver, mas agora já não adiantava.Queria morrer para que a dor cessasse.
E o fim estava perto: Sentiu sua pele rasgando-se de dentro pra fora, e se desfazendo ...
Mas quando a pobre larva pensou que tudo havia acabado, o casulo rompeu-se e esta tornara-se um belíssima borboleta.